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Em seu primeiro mandato como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva criou o programa social Bolsa Família. As transferências de renda para as famílias mais pobres do Brasil permitiram que 36 milhões de pessoas saíssem da pobreza. No entanto, as políticas públicas não se limitam a um valor por mês. As condições de matrícula foram estratégicas para melhorar a qualidade de vida da família.
Pensava-se que cada condição afetava o futuro das famílias inscritas, mas não apenas o aumento do poder aquisitivo devido ao consumo de renda proporcionado pelo programa. A pesquisadora Teresa Campello comprovou que, após a implantação do Bolsa Família, a saúde da mulher e da criança no Brasil foi fortemente afetada.
Mais saúde para mulheres e crianças beneficiárias do Bolsa Família
Desde sua criação, em outubro de 2003, o Bolsa Família liberou apenas alguns dos beneficiários que atendem a diversas exigências. As crianças seguradas eram obrigadas a ser admitidas na escola sem falta, e crianças menores de 7 anos eram obrigadas a ser vacinadas e frequentar a escola para serem monitoradas para crescimento e desenvolvimento.
No período em que o programa funcionou, foi registrada uma redução de 58% na mortalidade infantil por desnutrição, e foi registrada uma redução de 51% na subestatura em crianças de até 5 anos de idade. O mesmo estudo descreveu que as crianças com Bolsa Família receberam maior percentual de leite materno como seu único alimento até os 6 meses de idade, em comparação com as famílias não beneficiárias.
Também havia condições para gestantes da família. As gestantes só poderiam considerar transferências mensais se estivessem prestando o pré-natal. Mais de 90% dos cartões do Bolsa Família eram da mãe. Soloma representou 40% dos beneficiários.
Um artigo recente publicado na revista PLOS Medicine em 2021 mostrou que, entre 2006 e 2015, o Bolsa Família reduziu a mortalidade infantil em 16% entre 1 e 4 anos. Analisando apenas famílias com mães negras e residentes de municípios pobres, a queda na mortalidade infantil nessa faixa foi de 26% e 28%, respectivamente.
Bolsa Família teve impacto positivo na economia interna
Ao final de 10 anos de execução, o balanço divulgado pelo Bolsa Família concluiu que seu impacto também afetou a esfera econômica. Este programa foi uma das menores despesas em comparação com outras transferências de renda semelhantes. Segundo o Ipea, para cada 1 real gasto com o Bolsa Família, além de somar R$ 2,4 ao PIB, foi "desfeito" por R$ 1,78 no consumo brasileiro.
No balanço de 15 anos do programa, em 2018, o mesmo Instituto de Economia Aplicada comprovou que o Bolsa Família reduziu o número de brasileiros extremamente pobres em mais de 25% e o número de pobres em mais de 15% desde sua criação até o dia. Segundo dados do IPEA, os impostos reais gastos pelo programa geraram 5,2 vezes mais benefícios sociais.
O retorno do Bolsa Família em 2023
Durante a campanha eleitoral e em um debate com o atual presidente Jair Bolsonaro, Lula enfatizou a importância da retomada do Bolsa Família e de todo o conjunto de cuidados incluídos no programa. O atual programa de transferência de renda do governo, o Auxílio Brasil, pagou aos beneficiários R$400 e começou a distribuir R$ 600 ainda este ano. No entanto, a Lei de Diretrizes Orçamentárias enviada ao Congresso não inclui a continuidade da ajuda.
O presidente eleito Lula já declarou que pretende manter o valor de 600 reais que receberá o Bolsa Família, mas as condições também serão retomadas, já que o programa é de política pública e não de uma medida emergencial. As crianças matriculadas nas escolas com as últimas vacinas e gestantes submetidas ao acompanhamento pré-natal serão requisitos para as crianças matriculadas no Bolsa Família.
Com Informações do Site: msn
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