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Brasileiros brincam com a possibilidade de nunca ver a cédula
Responda rápido: quando foi a última vez que você pegou uma nota de R$ 200 na mão? Muito tempo? Nunca? Nota de R$ 200? Seja qual for sua resposta, é bem provável que não esteja sozinho nesta porque muitos brasileiros afirmam sequer terem visto a cor do dinheiro. E perigam ficar ainda mais tempo sem ver visto. Quer saber o motivo? Confira a matéria.
Dois anos e cada dia mais desvalorizada
A cédula de R$ 200 completou no dia 2 de setembro dois anos que está circulando e ela é a nota de maior valor do Real Brasileiro e tem em sua face o animal lobo-guará.
Porém, apesar disso, a nota segue em uma constante desvalorização por conta da inflação. Só para se ter uma ideia, seu poder de compra caiu 19,6% e hoje ela vale R$ 161. Obviamente, estamos falando em termos econômicos pois ao ter uma em suas mãos, ela continuará valendo o valor de sua face, mas com os preços nas alturas, é improvável que se possa fazer grandes feitos com o dinheiro.
Nota de R$ 200 não terá emissão aumentada
A nota de R$ 200 não parece fazer muita falta. Tanto que o Banco Central (BC) não pretende aumentar sua emissão e em pouco tempo, ela deve entrar no hall das raridades e ganhar um valor maior para colecionadores. Isto porque um estudo revela que apenas uma em cada quatro cédulas roda no país. Decerto, as transações digitais, sobretudo o PIX, facilitaram para que menos pessoas usassem dinheiro e em espécie e em especial, a nota de R$ 200.
Quando ela foi criada, o Governo esperava evitar um desabastecimento de papel-moeda em virtude dos saques do Auxílio Emergencial de R$ 600. Ou seja, ao invés do cidadão pegar seis notas de R$ 100, pegaria três de R$ 200 e o comércio se encarregaria de fazê-la girar. O problema é que justamente este setor não viu utilidade e, principalmente troco, para aumentar sua circulação.
Com uma produção de 420 milhões de impressões, 74% ainda estão retidas o que diminui ainda mais sua vida nas ruas. Outra hipótese levantada diz a respeito de cada vez mais pessoas guardarem dinheiro em espécie em casa. Essa prática é chamada de ‘entesouramento’ e não tem nada de ilegal, apesar de levantar algumas suspeitas.
Apesar dessas críticas e situações, o Banco Central ainda garante a circulação da nota de R$ 200, assim como de todas as outras, e informa que segue em conjunto com as necessidades da sociedade brasileira.
Por fim, uma curiosidade: Você sabia que a estampa com o lobo-guará havia sido aprovada nos anos 2000? Sim, e ela ficou guardada para ser usada caso surgisse a necessidade de criação de uma nova cédula. Pelo visto, o lobinho levou tempo demais para sair e agora já se encontra em extinção.
Com informações do site: Pronatec
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