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Uma estimativa feita pelo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que uma família composta por dois adultos e duas crianças deveria receber o salário mínimo de R$ 5.495,52, ao invés dos atuais R$ 1,1 mil oferecidos. O valor estimado é cinco vez maior que o atual.
O levantamento tem como base o valor da cesta básica mais cara do Brasil, que foi registrada em São Paulo Capital, custando R$ 654,15.
Em 11 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, a cesta básica custa mais da metade do salário mínimo atual, com exceção de Belém, Salvador, Recife, João Pessoa, Natal e Aracaju.
“Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o
desconto de 7,5% para a Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em janeiro, na média, 54,93% do salário mínimo líquido (reajustado em janeiro) para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em dezembro, o percentual foi de 56,57%”, explica a pesquisa.
As principais variações apresentadas pelo Dieese foram do valor do açúcar, com destaque para Florianópolis (12,58%), Campo Grande (11,44%) e João Pessoa (7,19%); da banana prata e nanica, com destaque para Florianópolis (20,70%), Goiânia (12,50%) e Brasília (11,76%); e da carne bovina, que variou de 0,17%, em João Pessoa, a 6,00%, em Curitiba.
Com informações do site: FDR - ISABELA VERÍSSIMO