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Em entrevista à CNN, o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, declarou que a prorrogação do auxílio emergencial em 2021 poderia piorar a situação dos mais pobres.
“Se o governo continuasse gastando com o auxílio emergencial a dívida pública ia aumentar muito no final do dia. Os juros iam ter que aumentar e a situação dos mais pobres iria piorar ao invés de melhorar”, defendeu Sachsida.
“Temos que prestar atenção no lado fiscal. Garantindo o lado fiscal, o investimento privado volta e volta o emprego”.
No fim de 2020, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que o auxílio emergencial chegaria ao fim e que o programa Renda Brasil, para distribuição de renda, não seria criado.
De acordo com Sachsida, a consolidação fiscal é defender a população mais pobre “que sofre com a inflação e o desemprego”.
“Muitas pessoas criticam a equipe econômica, mas o auxílio emergencial não dava para continuar, ia nos colocar numa situação fiscal muito complicada”.